Algo, perto do horizonte...
Voz de vento...
Que não diz...
nada que seja humano
Como rabiscos de giz...
No quadro negro, engano..
Sempre me enganei,
Com desenhos de fantasia...
me engano agora, sei...
Com os versos da poesia...
Esses braços...
entrelaçados, veias rascunhadas,
Desejo feito de traços...
Bocas vermelhas, coladas...
Desenhos, poemas...
São como a voz fria do vento,
Existem no horizonte, apenas...
Não na calçada suja, em que me embriago ao relento...
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