O relógio no sapato
conta os meus passos
conta os meus pensamentos
O relógio no sapato
se intromete
onde não foi chamado
O relógio no sapato
não tem ponteiros
Não tem como ver as horas
Não sei se já é tarde
Não sei se ainda é cedo
Colho as impressões do céu
cinzento e do sol abrasador
O relógio no sapato
não pára de bater
Mesmo sem coração
em seu peito metálico
Mas ele
registrará tudo
até o meu
ultimo pisar
em falso!
sábado, 2 de maio de 2009
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