sábado, 15 de junho de 2013

Não Vou Falar Nada

Não vou falar nada
não vou falar nada disso,
vou me calar, Oh! Pátria amada!
se tiver vontade, juro que aviso.

Quero apenas pensar
enquanto meus olhos ardem,
aquela vontade de chorar
vocês que falam, bem sabem.

Não sou nenhum omisso
muito menos, um fascista
a marcha para algo, assisto,
vou seguindo suas pistas.

Pega na minha mão
e pede para dizer o que sinto,
embaraçado, olho para o chão
Não sei o que dizer. É sério. Não minto.

As poucas palavras que te ofereço
espero que as colha, como flores,
Flores de uma revolução sem preço
boa semente, num funebre jardim de falsos amores.

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