sábado, 4 de julho de 2020

Poesia Ruim

Pandemia,
Pandemônio em minha mente,
sem alegria,
Por trás de máscaras e teclados,
nos fingimos de contentes,
A morte não pára por trás dos memes,
Numa espiral de horror silencioso
levanto mais uma taça de vinho vagabundo,
Talvez um ultimo brinde
a toda ordem a ruir,
a toda falta de rima,
a todo passo a estancar,
a todo sangue a deixar de fluir,
Então é assim,
Deu errado mais uma vez,
Mais um prego no caixão,
Mais uma palavra escrita no diário do fim,
Mais uma crise de choro no meio da oração,
Mas só peço que captem este meu medo legítimo
e perdoem a porra dessa poesia ruim...

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