quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A Poesia do Perfume

 

Acordei com teu gosto

na boca,

E teu forte odor em minhas narinas

Não sei quem é você,

Qual o teu nome,

os teus medos e anseios,

E se, realmente fizesse o que fiz

qual seria tua reação,

Se se abriria tanto

como de fato, acredito que se abriu

ou se me mataria, com ódio,

Esse ódio que consome a tantos

como um veneno a corroer

toda a gentileza e bom senso,

Mas eu peço que aceite,

O amor tem tantas formas,

Tantos invólucros para este bálsamo,

Esta fragrância exótica, grega e tão pungente,

Aspire a poesia do perfume, meu bem,

Pregas como pétalas,

e a flor do pântano se dilata,

Do barro,

o amor nasceu,

E ao barro, retornará....

Nenhum comentário: