Acordei com teu gosto
na boca,
E teu forte odor em minhas narinas
Não sei quem é você,
Qual o teu nome,
os teus medos e anseios,
E se, realmente fizesse o que fiz
qual seria tua reação,
Se se abriria tanto
como de fato, acredito que se abriu
ou se me mataria, com ódio,
Esse ódio que consome a tantos
como um veneno a corroer
toda a gentileza e bom senso,
Mas eu peço que aceite,
O amor tem tantas formas,
Tantos invólucros para este bálsamo,
Esta fragrância exótica, grega e tão pungente,
Aspire a poesia do perfume, meu bem,
Pregas como pétalas,
e a flor do pântano se dilata,
Do barro,
o amor nasceu,
E ao barro, retornará....
Nenhum comentário:
Postar um comentário