ela anda meio assim,
encoberta e em agonia
de que tudo termine, em rima ruim
Poesia mascarada
a se esconder do maldito vírus,
Passando quase despercebida e calada
na época da discórdia e dos tiros
É o vírus da ignorância
querendo matar minha poesia,
que tão esperançosa, já foi na infância
tão acabrunhada, se manifesta hoje em dia
A poesia mascarada
anda com medo de mostrar a face,
que lhe digam que não vale nada
que seus versos tortos, nunca mais me abracem
Mas não posso deixá-la morrer
minha querida e bem amada,
pois no final é você a me socorrer
da realidade tão assombrada
Assombrada por esses fantasmas
de um passado sombrio e tão feio,
O negacionismo é seu ectoplasma
E por seu exorcismo, é que anseio
Então, vou parando por aqui
essa minha poesia mascarada,
até o dia em que as máscaras por fim, venham a cair
e a verdade possa prevalecer, respirando aliviada.
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