Estar em tua companhia
foi como um despertar da tumba gélida da monotonia,
que tomava conta de meu corpo,
como uma putrefação voraz e imparável,
Você veio como uma alma igual,
perdido e solitária como eu,
à procura do sentido do próximo passo,
Uma eterna indagação a bater no peito,
Já não foi triste o meu domingo,
Apesar de caminharmos quase em silêncio,
vestidos de preto, num luto persistente
por um mundo dourado que já morreu,
revivido em nossos relatos nostálgicos
como um vínculo a nos envolver,
O qual, registro agora no papel,
Começando no putrefato,
e no sublime, tendo seu ponto final.
André Diaz
Nenhum comentário:
Postar um comentário