pisoteadas pelas botas do medo,
Temi as suas cores,
Como se pudessem
expor meus segredos
em cada pétala atrevida,
Como se pudessem
coxixar minhas fraquezas
Sob a ameaça
de um vento mais forte
e chantagista,
Quis esconder-me
no negro das sombras
abaixo do cinza
dos edificios,
Mas o perfume
alcançou minhas narinas
como uma carreira de pó de estrelas,
E fiquei doidão
de paz profunda,
Novamente vi as flores,
Ainda que funebres,
a enfeitarem o
tumulo de minhas lágrimas,
E vibrarem ao
sol de melhores dias
que me aguardam,
Tal bexigas de
aniversário
de meu novo nascimento!
André Diaz
Um comentário:
Interessante Poema Andrezão.
Parei pra pensar como as flores são: Esta presente em nossas vidas e em nossas mortes...
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