sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aquele Paulo Virgilio*

Hoje reli
um velho livro,
Antigas pegadas
nas areias
de um tempo distante,
Aquele Paulo Virgilio
Conservará os sonhos
de outrora?
Como ser poeta
num mundo onde
homem não chora?
Não tema
que te achem fofo,
Algodão doce
nunca será concreto,
Não faça como eu,
Se esconder no cinza,
Se houverem flores
ao redor,
Flores tambem
nascem
de versos simples,
Mesmo condenados
à fina camada de pó
de um falso esquecimento.


*Dedicado ao amigo e poeta Paulo Dauria.

2 comentários:

Caranguejunior disse...

Grande homenagem a um amigo...

Paulo D'Auria disse...

Fala, Andrezão!
Paulo Virgilio... sonhos... fofo... NUNCA OUVI FALAR!!!

Valeu pela homenagem!
Abração