Todo santo sábado
Lá vem ela me visitar,
Depositando rosas aos meus pés
Meus olhos duros comtemplam os seus,
Tão tristes e marejados
meu dedo apontado para o céu
tenta lhe falar de esperança
Que um dia irá reencontrá-lo
Mas ela parece não entender
e soluça debaixo de minhas asas rachadas
Mas ao mesmo tempo, amo sua dor
que rompe assim, esta solidão
Esta existência imóvel
de anjo de cemitério.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
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Um comentário:
Suada é suador... Sua dor.
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