Estávamos presos naquele desejo,
Uma cela quente e abafada
Com paredes decoradas
Com fotografias pornográficas.
Éramos papai e mamãe,
Médico e paciente,
Estávamos presos,
Sonhando com a liberdade.
Meu sexo despontava
Como uma flor vermelha,
Mas os espinhos da ignorância
Me impediam de manipulá-la
Com perfeição.
Desejava gozar aquele amor,
Mas era como se tivesse
Uma argola de aço no saco,
Apertando mais e mais,
Não vivi o que pretendia,
Mas essa privação
Moveu os pinceis de minha mente,
E acabei pintando
Um dos mais belos e inocentes
Quadros de minha vida.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário