
Você pode cair toda
como água gelada no meu colchão,
perturbar os meus sonhos
prender minha respiração
Pode acabar com minhas forças
debilitar-me como a gripe,
Mas minhas asas já estão soltas
Minha cabeça está em riste
Pode ainda me procurar
como fera, pelo faro,
Mas pouco a pouco irei te escarrar
Pois para mim, você é catarro
O meu seboso lenço
é o papel onde escrevo
este desprezo intenso
do qual, não sararei tão cedo
Que seja feita de poesia
cada assoada de você, que dou
E quem sabe num distante dia
veremos, se a meleca de alguma mágoa restou.
Um comentário:
Da hora Andrezão!
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