Apenas um peregrino...
Perdido na devastação,
Nos bolsos, sonhos de menino...
que vão caindo no sujo chão....
Envolto pela negra capa,
Caminho sem saber para onde...
As vezes, petrificado como estátua,
Procuro por uma luz, lá no horizonte...
Não vejo nada,
Mas a fé me leva adiante...
Neste mundo, eu sei, não farei morada...
Mas procurarei pelo tempo restante...
E já não há muito tempo,
Os sinais são cada vez mais visíveis...
E no verso, vos deixo meu lamento,
Oh, humanidade! Capaz dos atos mais desprezíveis!
Assim eu, homem desgraçado, pelejo comigo e "sou a mim mesmo pesado" (Jo 7,20), pois o espirito aspira às alturas, mas a carne às baixezas.
(Tomás de Kempis) -"Imitação de Cristo"
"Eu sou poeta. É o que me faz interessante." (Maiakovski)
Um comentário:
poxa Andrezão!
me lembrou de uma poesia de um famoso poeta contemporâneo, segue abaixo:
Estou indo embora
A mala já está lá fora
Vou te deixar (vou te deixar)
Vou te deixar
Por favor, não implora
Porque homem não chora
E não pede perdão
E não pede perdão
Você foi a culpada desse amor se acabar
Você quem destruiu a minha vida
Você que machucou meu coração
Me fez chorar
E me deixou num beco sem saída
Estou indo embora agora
Por favor, não implora
Porque homem não chora
Estou indo embora agora
A mala já está lá fora
Porque homem não chora
Você foi a culpada desse amor se acabar
Você quem destruiu a minha vida
Você que machucou meu coração
Me fez chorar
E me deixou num beco sem saída
Estou indo embora
Por favor, não implora
Porque homem não chora
Estou indo embora
Por favor, não implora
Porque homem não chora
Estou indo embora agora
A mala já está lá fora
Porque homem não chora
Pablo
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