
Eu vi um velho
cochilando naquele banco
e o sono que vi, refletido no espelho
era a fuga para o seu desencanto
De repente, abriu os olhos
e viu o menino com as rosas na mão
foi como se retornassem velhos sonhos
e com maior desgosto, deixou cair as vistas ao chão
O casal de crianças
foi-se afastando, naquele dia especial,
levando consigo, as esperanças
que o velho criou, até o final
Criou como flores,
aquelas mais perfumadas,
Agora, não há mais cheiro, nem cores
fenecem sob a lápide de sua fronte, calva e arruinada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário