quinta-feira, 4 de outubro de 2018
Efêmero e Eterno
Não sou a porra de um pequeno príncipe,
Apenas um reles plebeu,
e este mundo, só eu e você,
Minha rosa,
a quem devo nutrir de mil beijos,
desde os lábios sequiosos, pétalas de seda,
até o profundo endométrio,
Nos abraçamos,
e você pede para que não deixe a poesia morrer,
E vivemos este efêmero e eterno momento,
com a intensidade sincera
do grito primal de uma besta recém nascida.
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