Teu sorriso debochado
em minha mente,
se materializa
como farpa de madeira
na sola de meu pé,
Cada dia é um tormento
e uma pegada sangrenta
que te deixo
Oh! Ser tão amado!
Siga os rastros vermelhos,
Meu corpo frio estará te esperando,
Te deixo esta carta tola
e úmida de lágrimas
como autorização
para o prazeroso vilipêndio
de meu cadáver apaixonado,
Rasgue meu estômago,
Minhas tripas ainda estarão quentes e famintas,
(apesar dos enormes sapos que você me fez engolir)
Não! Não é necrofilia!
É minha doce entrega
além dos portões da decomposição!
Com a cadavérica dama da foice
sob nossos ocos e mortais crânios
abençoando
nosso pútrido enlace final!
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