Vem amor, no meu colchão,
Vem com tua língua nervosa,
me escrever palavras de paixão,
sou teu caderno de carne, em verso, prosa e goza!
Vem, amor, nos meus lençóis
me fazer ver estrelas no teto do quarto,
fazendo-o um céu só pra nós
cabeças erguidas para o alto!
Vem, amor, escorregando
nos fluídos da excitação
de meu pobre e velho coração sangrando
só por ti, com imensa devoção!
Nenhum comentário:
Postar um comentário