Ao encandescer dos acontecimentos fiquei pensando que tudo tem um sentido oculto e enfático. Por trás dos sorrisos e 'bons dias" se escondem horrores e tristezas inimagináveis. Infâncias deslocadas de seus cursos normais, como riachos tirados de seus rumos e incongruentemente levados para terras ressequidas e que não terão sobrevida por isso, ou seja, àgua desperdiçada e jamais levada ao destino certo do mar aberto. Vemos que a vida por isso mesmo, dá voltas como um cão a morder o próprio rabo. Levando em conta que a humanidade é levada por cobiça e sonhos de grandeza a degladiar-se uns contra os outros, podemos chegar a firme resolução que os fins justificam os meios? É difícil se pensar que sim, quando invariavelmente os egos inflados levam aos limites as pré concepções do que é certo e do que é errado. Paremos para pensar porque um duende na floresta guarda um pote de ouro depois do arco-íris, isso é porque a imagem do arco-íris se fixa na concepção do maravilhoso e inalcançável ainda mais do que a imagem do duende.
Veremos que o "não" não anula o "sim" e assim as questões subjacentes se estendem até o vácuo da existência das ideias.
Sendo assim, a vida sempre foi e sempre será uma eterna procura ao pote de ouro depois do arco-íris.
Nenhum comentário:
Postar um comentário