Ai! Meu Deus! Como é difícil
manter a civilidade entre as bestas,
gostaria é de tornar-me invisível
ou perder-me nas florestas!
Invejo, não o bravo,
Nem aquele, que sai a esmurrar,
Mas aquele que se mantém calmo,
ao assédio do energúmeno, que vem lhe atentar!
Cultivando as palavras belas
mesmo diante dos trambolhos cotidianos,
E que jamais se rebela,
Fazendo-se de bobo, como diante de um engano!
Dedico estas linhas, a todo espirito de porco
que tenta podar-me as flores e a beleza do céu azul,
e que arranca-me à fórceps, do âmago, como um arroto
o fatal palavrão: "Vai tomar no cu"!
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