Pra que poesia?
Pra botar pra fora
Parkour poesia
Pra se jogar agora
Ultrapassar obstáculos
Palavras como membros ágeis
Fazer da escrita receptáculo
de toda fúria dos corpos frágeis
Que num brevíssimo instante
podem todos se arrebentar
Botar no papel, claro, não é tão excitante
mas o coração já está partido, ao menos a cara não vai quebrar.
André Diaz
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