Rezo cada fim de tarde
uma oração de entorpecimento,
À toda dor de existir/
num mundo onde não me encaixo/
A oração se inicia com um gole gelado/
E termina numa nuvem a perpassar-me a vista cansada/
Tão cansada de visões terríveis e sorrisos falsos/
Por algum tempo me anestesio de tudo/
E finjo que você nunca me desprezou/
E só lembro dos bons momentos/
um sonho bom/
jamais contaminado por nossa realidade escrota de cada dia...
André Diaz
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