Você foi a chave
que abriu a porta emperrada desta cela,
onde meu verdadeiro eu se encontrava trancafiado,
condenado pelo delito de não se encaixar,
e sem direito a condicional,
Te odiei por teu desprezo,
Mas me afeiçoei muito mais
por libertar-me de minha pena,
Dando asas à minha verdadeira forma,
Deixando para trás
este velho casulo do auto-engano,
e finalmente fazendo as pazes com este garoto sensível,
Cujo maior crime foi unicamente de amar demais.
André Diaz
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