quarta-feira, 11 de março de 2009

O Novo

Estou tão triste...
Estou sem chão,
A dor pungente, persiste...
Persigo os lírios da salvação!

Entre o caos
e cacos de um mundo...
onde apenas os maus...
Sorriem...Me pergunto...

Minh'alma para
onde caminhará?
O sarcasmo me encara...
Onde primeiro, sangrará?

Os cravos que insistem...
Em querer enterrar-me,
De supersticão, se revestem...
Cismam em alcançar-me...

O mundo velho
Quando há de morrer no coração?
Até quando, encará-lo no espelho...
Tentar arrancá-lo das veias, em vão?

Quero escrever um livro Novo...
E guiar-me por ele,
Velhos conceitos, já cheiram a mofo...
Como tatuagem obscena na pele!

Hei de arrancar minha luz...
Dentro de mim mesmo,
Podem pregar o velho homem na cruz...
O Novo sou eu, e cresço!

Um comentário:

Erica de Paula disse...

E disso que falo: transformar tristeza em poesia!
Amigo, eu queria ter comentado antes, mas não estava conseguindo comentar no seu blog!

Bjoooooo amigo!