O vento
que bate nas flores
Açoite das circunstâncias
tentando quebrar a beleza,
Este vaso de porcelana
cujos cacos colados
palpitam em meu peito,
Este vaso que contem
todo o mel e todo veneno
que penetram-me os olhos,
Receptáculos do horror
que teimam, como imundo coador
recolher o que há de puro
de toda merda ao seu redor.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário