
Esse poema é um cocô seco
Saiu daqui de dentro, rasgando
Saudades do tempo
em que digeria com mais facilidade
a realidade servida em meu prato,
a poesia saia como um cocô úmido
claro e mal fedia,
Que bela merda que era!
Gostaria de lhes oferecer flores,
flores mesmo, como uma rosa,
mas a cor mais viva que brota aqui
é vermelho sangue,
de uma hemorróida
provocada
pela má circulação
de meus passos pelo mundinho de vocês.
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