Te joguei um aceno,
você não pegou,
Deixou-o ir embora
Um pássaro tonto
sem destino
Foi afagar as nuvens
mas caiu morto
na terra da decepção,
Pois elas eram
tão palpáveis
quanto a atenção
que você me dispensou.
Apenas um peregrino...
Perdido na devastação,
Nos bolsos, sonhos de menino...
que vão caindo no sujo chão....
Envolto pela negra capa,
Caminho sem saber para onde...
As vezes, petrificado como estátua,
Procuro por uma luz, lá no horizonte...
Não vejo nada,
Mas a fé me leva adiante...
Neste mundo, eu sei, não farei morada...
Mas procurarei pelo tempo restante...
E já não há muito tempo,
Os sinais são cada vez mais visíveis...
E no verso, vos deixo meu lamento,
Oh, humanidade! Capaz dos atos mais desprezíveis!
Assim eu, homem desgraçado, pelejo comigo e "sou a mim mesmo pesado" (Jo 7,20), pois o espirito aspira às alturas, mas a carne às baixezas.
(Tomás de Kempis) -"Imitação de Cristo"
"Eu sou poeta. É o que me faz interessante." (Maiakovski)
Nenhum comentário:
Postar um comentário