terça-feira, 15 de março de 2016
Enterrado Vivo no Tumulo de Tua Indiferença
Finge não ouvir minha voz,
Eu,prego, você, fria parede,
e numa atitude atroz
Tens água, mas neste deserto que é meu peito
preferes me matar de sede!
Meus mal acolhidos chamados
se perdem na tua ausência,
como murros desesperados
de um enterrado vivo, dentro do tumulo de tua indiferença!
Os minutos que se passam
sem o teu ansiado contato
são como vermes que rasgam
o tecido de meu brio putrefato!
Caem pedaços de mim,
a cada lamento perdido,
Caem nacos assim,
a cada recado não respondido!
Diz o que faço, mulher,
com este desejo que me queima as vísceras,
Diz! Faço o que quiser,
Mas não deixe-me afogar
no vômito de minhas súplicas!
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Um comentário:
Da hora Andrezão!
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