Minhas palavras
batem e voltam
como um reflexo
num espelho frio e indiferente,
Mas porque
elas não refletem em seu coração?
Todos tão aprisionados
em suas histórias,
em suas torres criadas de medo
e auto preservação,
E o tempo passa,
Cada segundo
um pequeno grão de areia
sob a superfície frágil dos dias,
Então, tudo despedaça,
Novos pés a pisarem os cacos do passado,
Sonhos e memórias caindo por terra
E se tornando afinal, mais um nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário