O limiar da razão se encontra no que não podemos raciocinar de fato. Uma coisa é uma coisa...Outra coisa é completamente outra coisa... Ou quase isso... Muitas vezes o que não é uma coisa, encontra-se no limite do que é uma coisa. Assim, se formos raciocinar friamente, nos encontraremos numa encruzilhada mental que poderá de fato nos levar mesmo à loucura ou à alienação delirante, o que é mais comum em sujeitos de predisposição menos suscetíveis aos melindres cotidianos.
Sendo assim, quando nos deparamos com algo fora de nossa compreensão, forçamos nossos neurônios a um esforço extra, que muitas vezes poderá nos levar a uma encruzilhada fatal e vitimar nosso sistema nervoso de modo fulminante e irreversível. Temos que ter muito cuidado ao andar por lugares ermos a noite, pois poderemos nos tornar vítimas até mesmo de nossa própria sombra e imaginação fértil! Por exemplo, uma espada de São Jorge na escuridão, poderá facilmente ser confundida com uma arma branca ou um instrumento sexual ofensivo.
Em noites de lua cheia, a luminosidade natural, no entanto, poderá ofuscar as vistas mais sensíveis, sem de fato nos levar a uma consideração final mais satisfatória, aí então, o estrago já terá sido feito e o indivíduo, assim como o gato com o pepino, terá uma relação de conflito e horror com as espadas de São Jorge.
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