É preciso me anestesiar
quando chegam os tristes finais de tarde,
o àlcool me abraça, a me embalar
enquanto sou machucado pelos vestígios físicos dessa saudade,
Uma rua, um caminho,
que me levam a nenhum lugar,
só à pungente sensação de estar sozinho,
onde antes costumava sempre te encontrar
Sinto meu corpo morrer,
mas não morre, de fato, esta certeza,
de que teria prontamente morrido por você,
com grito, choro, baba e sem o menor pingo de sutileza.
André Diaz
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