O som da chuva tenta
mas não consegue calar
esses pensamentos
que gritam teu nome,
evocando momentos
de uma cumplicidade
que hoje, penso,
só existiu em minha fértil imaginação,
A chuva aperta
e golpeia o telhado rachado da lembrança,
e os pensamentos gritam mais alto
pois não querem ser calados,
porque porque eles mantém seu corpo em pé,
cada grito é um dedo a mover
uma corda de recordação,
que move cada membro deste corpo cansado,
Marionete de uma paixão impossível,
Me perguntam porque sou tão calado,
É porque não podem ouvir os gritos
formando incessantemente as letras do teu nome.
André Diaz
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