No meio de toda a amargura
e o lixo tóxico dos dias a me asfixiar,
Você me plantou teu lindo sorriso,
no fundo da minha alma,
Como fonte de oxigênio,
me ajudando à respirar
Queria ser criança de novo
Fazer até o certo, na brincadeira,
Enquanto o adulto prepotente, aguarda na faixa
esperando que o sinal se abra para vossa majestade,
Lá vai a criança peralta
apertar o botão, de bisbilhoteira
O mundo se move, afinal
de boas intenções acidentais,
É tudo incerto, como abraçar um desconhecido,
Quando o que se procura é o afeto
e se encontra a agressão e até a morte,
e o sentido? Jamais!
Mas eu procuro pôr um sentido no papel
um exorcismo de todo esse horror,
Mas, se ainda assim, conseguir te plantar um sorriso
Aceito de bom grado, minha sina,
E gozo, masoquisticamente, de tua gargalhada sob minha dor...
André Diaz
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