quinta-feira, 10 de julho de 2014

A Pera ( ou As Bolas eram o Limite)



A faca enterrada na pera. Lembrei dela. Ela tinha um vazio a ser preenchido. E eu precisava de um abrigo aconchegante.
Mas não dava para ir até o fim. As bolas eram o limite. Penso na função das bolas para um homem que nunca se interessou em ter filhos. Nesse caso, elas servem apenas para que o homem não consiga entrar por inteiro na vagina. E se recolher lá no útero. Lugar de onde nunca deveria ter saído. Principalmente as pragas que a gente vê por aí. Façam um favor aos assassinos, aos ditadores e filhos de uma puta em geral... Cortem seus bagos e os empurrem de volta ao útero. Que desgosto ver o lixo humano aprontando das suas, nos telejornais. Bom. Acabei viajando. Voltemos às minhas bolas. Elas já foram chutadas, uma vez. Ou terá sido uma 'bolada'? Não sei. Mas doeu. Eu era bem novo. Mas desde essa época, comecei a filosofar sobre a utilidade das bolas. E agora, enterrando a faca na pera, lembrei da Claudinha, de quatro na minha frente. Lembrei que as minhas bolas evitavam que eu tivesse uma comunhão total com Claudinha. E eu batia minhas bolas na entrada de sua buceta, minhas bolas doíam. E eu pensava: "Ora, bolas"! Eu enterro mais a faca na pera, até ela se partir ao meio. Poxa...Se a faca tivesse bolas, a pera não seria partida em duas. Então...Se eu não tivesse bolas...Então eu partiria Claudinha no meio?!
Então tudo tem um porque... Não parti Claudinha no meio... Mas nosso coração foi partido. Ela não conseguiu ter o seu vazio devidamente preenchido e eu não consegui ter o meu abrigo acolhedor, contra esse mundo de merda, que merecia, este sim, ter suas bolas cortadas e enfiadas dentro do útero do universo, o grande culpado por parir tamanha desgraça.
"Ora, bolas"!

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