
Estou perdido entre prédios,
sem saber aonde ir
nas veias, corre o tédio
sem ter com quem repartir
Já me perdi a muito tempo
num lugar muito melhor
Transformar em versos, tento
enquanto fecho os olhos para o redor
O seu nome era Regina
a qual montava, feito égua
os pelos pubianos, feito crina
que segurava, e galopava sem trégua
Mas, bem mais que uma crina
entre suas pernas, o que havia era uma floresta
Ao lembrar, quase perco a rima
e a coceira na garganta é o que resta
Os mais jovens jamais entenderão
nestes tempos de bacurinhas depiladas
por mais que lambam, sempre será em vão
jamais sentirão, a emoção por mim citada
Pois sempre que me perdia
lá no meio da floresta de Regina
me engasgava, pois sempre engolia
um dos pelos de sua cabeluda vagina
Fazia até uma coleção de pentelhos
os quais guardava numa caixinha de fita k7,
outra coisa, que apenas os mais velhos
conhecem, assim como as famigeradas 'chacretes'
Era uma delas, Rita Cadillac
musa de minhas fantasias adolescentes
Imagino sua vagina, quando coço o cavanhaque
Para matar o tédio, então sigo em frente
Me vejo entre Regina e Rita
lambendo e me engasgando em uma e outra
o gosto de pêlo mergulhado em sal é o que fica
Assim, como a mancha viscosa em minha roupa.
Um comentário:
Graças à Regina hoje temos uma peruca no estomago!
Não sei porque tanto preconceito contra os pelos pubianos.
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