Trancado aqui
sem poder ir e vir,
olhando pela janela
finalmente prestei atenção nas flores,
as rosas que balançam para cá e para lá ao vento,
indiferentes a minha existência e dessa humanidade estupida e sua agonia,
quando um toque, quando um passo
quando o simples ato de respirar está impregnado da substância da morte
tudo muda,
contas bancárias já não são garantia de nada,
aí paramos e nos colocamos a pensar
e a invejar a beleza e a indiferença das flores
que em nossa arrogância,
nunca tivemos tempo de admirar.
terça-feira, 2 de junho de 2020
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