domingo, 4 de janeiro de 2009

Chuva

Um caminho
feito de lírios...
Para os pés dela,
De sedosa planta
jamais beijada por poeta!

E é vã, a tentativa!
É vão o esforço
de imaginar!

São tudo sonhos
Na cabeça do lunático,
Vagas idealizações...
Tão longe da realização!

Chove...
Os seios dela
são atingidos!
Como que...
Por gotas de gozo!

E é o poeta
à gozar!
Ele, tão solitário...
Sempre à vagar...

Goza na chuva!
Que chove sem parar!

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