sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Janela

Menina
encosta na janela...
Vê sol queimar...
Até virar lua...

Alva e límpida,
Como um nada...
Nem princípio...
Nem fim...

Um bocejo
da via-láctea...
Menina boceja
junto...

Projetando
Na tela improvisada...
Um monte
de não sei oquê!

E ela não sabe mesmo...
Só esfrega um pezinho
noutro...

Cantarolando
mais um hit de FM...
Que se perderá
No tempo de cem bocejos...

Da lua...
Tão bela! Tão bela!

2 comentários:

Fernanda Rodrigues disse...

André, você pode fazer um livro com tantos poemas onde põe os "pés". Que fascínio hein, menino?

Rosangela Aliberti disse...

Parabéns pela iniciativa de manter um novo espaço André. Bons escritos! Beijo meu, Rô.